Definições #
O acesso remoto supervisionado permite que um técnico ou profissional de suporte acesse o dispositivo de um usuário, com a supervisão ativa do próprio usuário. Durante a sessão, o usuário precisa autorizar o acesso e acompanha as ações em tempo real, podendo interromper a conexão ou bloquear o acesso, se necessário. Esse modelo é ideal para suportes interativos, onde o cliente precisa acompanhar o processo e interagir diretamente, garantindo maior transparência e controle.
Por outro lado, o acesso remoto não supervisionado permite que o técnico acesse o dispositivo sem a presença do usuário, realizando diagnósticos e manutenções de forma independente. Esse tipo de acesso é configurado previamente, com a permissão do usuário, e pode ser agendado ou realizado quando necessário. Ele é ideal para resoluções rápidas e tarefas recorrentes que não exigem a presença do usuário, como por exemplo a manutenção de servidores, proporcionando agilidade e eficiência na manutenção preventiva e correção de problemas.
Ambos os tipos de acesso são ferramentas importantes, sendo o supervisionado mais indicado para situações onde o cliente deve acompanhar as ações, enquanto o não supervisionado é ideal para intervenções rápidas e manutenção contínua sem a necessidade de supervisão constante.
Acesso não supervisionado #
O acesso remoto não supervisionado é ideal para manutenção preventiva, como atualizações, backups e verificações de segurança, sem interromper as atividades dos usuários. Isso garante que o sistema esteja sempre otimizado e protegido, sem a necessidade de agendar sessões ou parar o fluxo de trabalho. Em ambientes corporativos, permite que a manutenção e a resolução de problemas sejam feitas fora do horário de expediente, como à noite ou nos finais de semana, garantindo que o sistema esteja pronto quando os usuários retornarem, sem perda de produtividade.
Para empresas com grande número de dispositivos e usuários, o acesso não supervisionado facilita o suporte em grande escala. Técnicos podem acessar vários sistemas simultaneamente ou de forma agendada, sem interação direta com os usuários. Uma vez configurado, o acesso pode ser realizado automaticamente, simplificando o processo de suporte para tarefas como instalação de atualizações ou execução de scripts de manutenção.
Além disso, o acesso não supervisionado é eficiente para problemas recorrentes, onde o técnico já conhece as causas e soluções, permitindo correções rápidas sem interação constante. Embora não exija a supervisão do usuário, o acesso pode ser auditado por meio de registros de atividades e gravações de sessão, garantindo o monitoramento adequado das ações realizadas.
Configurando o acesso não supervisionado de forma global padronizada #
Por padrão, a geração de instaladores do agente remoto pelo software Master Control é configurada para acesso não supervisionado. Confira AQUI como gerar um agente padrão.
OBS: O agente remoto genérico disponível para download no site da Master Remote, também é do tipo não supervisionado.
Acesso supervisionado #
O acesso remoto supervisionado é ideal em cenários onde a interação direta e o controle do usuário final são essenciais para garantir segurança, transparência e eficácia no suporte. Neste modelo, o usuário precisa conceder permissão para que o atendente acesse seu computador, mantendo visibilidade total das ações realizadas. Isso oferece confiança e controle sobre o processo, permitindo que o usuário interrompa a sessão a qualquer momento.
Essa modalidade é indicada quando o suporte técnico exige confiança, transparência, interação e colaboração. É especialmente útil quando o técnico precisa explicar as ações realizadas ou quando o usuário deve participar ativamente de etapas, como configurar opções ou tomar decisões. Também é uma excelente escolha para treinamentos, permitindo que o técnico guie o usuário em tempo real, fornecendo feedback instantâneo e garantindo uma aprendizagem mais eficaz.
O acesso supervisionado oferece maior segurança, já que o usuário controla o momento de acesso e acompanha as ações realizadas, o que é fundamental em empresas que lidam com dados sensíveis ou em setores regulamentados. A presença do usuário durante a sessão adiciona uma camada extra de proteção contra manipulação não autorizada ou violação de dados.
Além disso, em empresas que precisam cumprir regulamentações rigorosas de conformidade e auditoria, ou quando o atendimento é realizado em dispositivos pessoais, o acesso supervisionado é crucial. O Master Control registra todas as ações durante a sessão, criando um histórico em formato de relatório e vídeo, que pode ser utilizado para fins de auditoria e conformidade.
Configurando o acesso supervisionado de forma global padronizada #
Para gerar um instalador no formato de acesso supervisionado para ser instalado em todos os clientes você precisa seguir o mesmo procedimento de geração do agente remoto normal padrão, marcando apenas a opção “ Seções necessitam de autorização do usuário”
Configurando o acesso supervisionado para clientes específicos #
Se você não deseja gerar um instalador para todos os seus clientes com acesso supervisionado, é possível configurá-lo de forma individual. Para isso, selecione o cliente desejado, clique no ícone de usuário (com a etiqueta no canto superior esquerdo), que abrirá o cadastro desse cliente. Em seguida, na aba “Funções“, marque a opção “Sessões necessitam de autorização do usuário”.
Agente QS #
Há também uma terceira opção: a geração de um agente remoto do tipo QS. Esse agente é especificamente desenvolvido para cenários onde o cliente possui software bancário instalado e o agente remoto não pode ficar ativo na memória. Além disso, é ideal para atendimentos pontuais de clientes que não serão registrados na carteira de atendimento. Com esse agente, o cliente precisa abrir o programa para iniciar a sessão de acesso remoto, o que proporciona maior segurança, transparência e confiabilidade ao processo.
Saiba AQUI como gerar o instalador do agente remoto tipo QS
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